quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Era uma vez ...



Era uma vez,  um reino muito distante chamado Phineas, era um reino muito belo com pessoas maravilhosas, com frutas de todos os sabores, onde as pessoas acordavam com o canto dos passarinhos, onde todo mundo tratava todo mundo bem, independente de classe, cor ou religião, além de respeitarem a si, respeitavam o próximo! Mas uma bela manhã apareceu nesse reino o mais temido bruxo de todos os tempos, o Salivar, e jogou uma maldição nesse reino que em menos de 100 anos apareceriam gerações que quebrariam esse encanto de paz e solenidade, as pessoas não acreditaram até porque achavam impossível isso ocorrer naquele ambiente tão puro. Passavam-se anos e mais anos e todo mundo começou a achar que a maldição do Bruxo Salivar não pegaria o Reino Phineas, até que a doce Rainha Mayra ficou grávida e nascera um belo menino, o príncipe de Phineas, e o chamaram de Ergo. No mesmo dia nascera o filho de dois artesãos do reino e o colocaram o nome de Pavilion. As duas crianças foram crescendo e já se podia ver uma grande diferença: Ergo era um menino forte em que praticava esportes galopava de cavalos pela madrugada e, além disso, tudo era um menino muito charmoso, belo e um grande galanteador em que todas as meninas do reino se apaixonavam por ele. Pavilion era um menino franzino, em que ajudava teus pais no armazém, não praticava esportes e nem era adepto a beleza, e todos do reino o chamavam de "Pequeno Ogrozin". Até que nascera a filha da família Merphy que eram banqueiros da cidade e colocaram-a o nome Lycia. Lycia foi crescendo, não era uma menina muito bela, mas sabia usar seu papo para conquistar os garotos. Lycia se tornou uma menina muito levada e seus pais Lêni e Chênia resolveram tranca-la em uma torre, a mais alta da cidade em que era usada para prender pessoas de fora que vinham pertubar a paz do Reino. Completavam-se 5 anos depois, Lycia estava com seus 20 anos, Ergo o príncipe da cidade tinha 24 e Pavilion tinha seus 24.
Pavilion indo levar capim para os cavalos do Reino, escutou um choro vindo do mais alto da masmorra, e resolveu ir até lá, perguntou:
- Moça, porque tanto choras?
- Não aguento mais ficar presa nessa torre, por favor, me ajude!
Pavilion foi pra casa, pois ninguém tinha a ordem de mexer com Lycia, ao passar da madrugada ele ficou triste em pensar que a moça estaria só naquele dia tão frio e chuvoso, mas nada fez! No outro dia, o Princípe Ergo passava na frente da torre e Lycia gritou:
- Moço me ajude!
- Como ousas a me chamar de moço?
- Desculpe Vossa Alteza não vi que era o Senhor.
- Mas diga o que queres?
- Só quero sair dessa torre e poder viver em paz!
- É, já escutei sua história, mas não sabia que era tão bela, se soubesse teria vindo aqui antes, bem antes!
Lycia ficou com os olhos marejados por ter recebido um elogio vindo do príncipe. Quando anoitecera Pavilion foi ver Lycia:
- Lyciaaaaaaaaa, Lyciaaaaaaa, acorde eu trouxe comida
- Obrigada... Eu nem sei seu nome.
- Prazer, meu nome é Pavilion!
Daí se formou uma linda amizade, Lycia escrevia cartas todos os dias para Pavilion e mandava pela Senhora Águia a mensageira do Reino. Com o passar do tempo Pavilion ficou totalmente apaixonado por Lycia, mas mal sabia ele que o coração de Lycia já tinha dono: O Príncipe Ergo, que também iria vê-la de vez em quando. Pavilion descobriu que Lycia gostava do príncipe e ficou muito triste:
- Lycia, você gosta do príncipe?
- Sim Pavilion, não consegui resistir tantos encantos!
- Mas por quê? Eu te amo tanto, tanto.
Pavilion ao voltar pra casa, pensou que era por causa do status e por causa da beleza e talvez não fosse diferente, mas mesmo assim Pavilion continuou com a amizade e as cartas continuaram. Mas certo dia as cartas pararam de chegar e Pavilion foi averiguar:
- Lycia porque não me manda mais cartas?
- A tinta da pena acabou
- Vou até a mercearia comprar pra ti.
Ele todo sorridente voltou com a tinta preta e acreditara que as cartas continuaram "indo" até ele.
Mas não adiantara muito, Lycia não mandava cartas como antigamente mesmo sendo o Pavilion que comprava suas tintas. Lycia mandava cartas para o Príncipe Ergo todos os dias:
- Gostou da carta de ontem?
- Claro sua linda, adorei. Mas me diga de onde arranjas tanta tinta?
- Pavilion paga pra mim!
- Quem é Pavilion?
- Um carinha do Reino que diz que me ama e faz tudo que eu quero.
Não se sabe bem ao certo porque Lycia contara pro Ergo, talvez para fazê-lo sentir ciúmes... O Rei Xavier resolvera fazer um grande baile em comemoração a seus 30 anos de casados em que TODOS do Reino foram convidados. No baile, ouve-se uma discussão entre dois bêbados:
- Mas porque, por quê?
- Sai daqui, você não merece!
Pavilion por ser um menino muito bem educado e amoroso, decide tentar acabar com a briga:
- Sai daqui Pavilion ou você apanha também.
O Príncipe Ergo sabia que aquele nome não era diferente e ficou pensando de onde tinha escutado e lembrou, como ele era um menino astuto falou:
- Você é o Pavilion?
- Isso mesmo, o que desejas de mim Vossa Alteza?
- Cara, você é um debilóide, paga as coisas pra mulher que você ama para ela usar com outro, como a tinta de escrever!
Pavilion ficou desesperado e saiu chorando do baile, mas mesmo assim foi até a torre falar com a Lycia:
- Eu te amo tanto, não me deixe!
- Ah Pavilion, eu gosto de você como amigo. (ounão)
- Não importa, eu só quero ter você!
E a maldição de Salivar se concretiza, pois ninguém respeitava os outros e nem a si mesmo! :)

Mands Gama
10/10/2011

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